
Caríssimo leitor,
Se julgava que a conversa do tabaco tinha acabado, estava enganado. Lamento, não era minha intenção ludibriá-lo, ou fazê-lo pensar que uma história havia terminado, quando afinal ainda tinha fogo por onde arder.
No momento em que escrevo estas palavras, passaram oito mil setecentas e sessenta horas desde que fumei o meu último cigarro. Se me conhece pessoalmente (ou mesmo que não), e está já a pensar em largar tudo para me ligar – ou enviar uma mensagem electrónica – para me congratular, pode parar! Não careço de congratulações, obrigado. Se é fumador e está a pensar deixar de fumar, veio ao sítio certo! Sugiro que comece por aqui: no início da minha “saga“.
Como um epílogo não pode ser muito longo, por teimosias clássicas que regem a expressão livre (!), não me vou alongar sobre este tema.
Mas não queria deixar de dizer que houve um total de DUAS pessoas (pelo menos do meu conhecimento, pois podem ter sido mais!) que deixaram de fumar ao ler os artigos neste meu blogue. Eu teria ficado contente só com uma, portanto pode imaginar o êxtase em que me encontro neste momento.
Posto isto, e caso não goste de sagas, posso adiantar que, na eventualidade de não ser óbvio, o meu corte de relações com o cigarro não foi feito nem sozinho, nem sem ajuda. E não pense que se escapa! Se quer deixar de fumar, só tem uma coisa a fazer: querer! E se acha que o “querer” não chega, pode fazer como eu, e recorrer à ajuda do Allen Carr. Sem querer fazer publicidade, mas a querer fazer-lhe a papinha toda, pode encontrar a ajuda do Allen neste livro (versão portuguesa) ou neste, que é o mesmo, mas na sua versão original.
Se já experimentou outros métodos para deixar de fumar e estes não funcionaram; se já, pelo menos uma vez, pensou em deixar de fumar; se gosta de ler e quer mais dinheiro para comprar livros; ou apenas porque sim. Qualquer razão é válida, e o livro custa-lhe, no máximo, três maços de Marlboro. O que tem a perder?
Feita que está a papinha, nada mais tenho a dizer. Mas não queria deixar de encerrar este capítulo da minha vida sem fazer uma lista exaustiva e minuciosa de tudo aquilo que eu sinto falta em relação aos cigarros. Afinal, foram vinte anos da minha vida sempre de paivante no beiço.
Sem mais delongas, eis tudo aquilo que sinto falta de ser fumador:
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Até para a semana!